quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Lavar Os Pés Uns Aos Outros

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

João 13:14 - Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. 



Aniversário dO Diferenciado terá transmissão ao vivo

Dia 15 de novembro, sábado, o Jornal O Diferenciado e o site de mesmo nome estarão comemorando mais um aniversário com o 5º Encontro de Adoradores, que acontecerá no Salão de Atos do Instituto Estadual de Educação Menna Barreto a partir das 19 horas. O evento deste ano terá muitos convidados, e contará com a participação de pastores vindos do Uruguai.

Uma novidade, a Rede A Novidade, através do Ministério Louvorzão Estudantil, estará presente no evento e realizará a transmissão ao vivo do mesmo a partir das 18:30 pelo canal da Rede A Novidade no Youtube no link abaixo:

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Conhecimento Parcial

Pastor Sérgio Fernandes  Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 13:12 - Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Por maiores que sejam os conhecimentos que um homem possui, a vida como um todo ainda é um complexo enigma. Corinto era conhecido pelos seus espelhos produzidos com metal polido. Ainda que fossem capazes de refletir a imagem de quem olhava para eles, o que viam não era a expressão exata da realidade.



Nesse tempo, enquanto aguardamos o retorno de Cristo, tudo o que vivemos, sabemos ou sentimos é parcial. O conhecimento pleno se dará quando o Salvador voltar. Contudo, o crescimento no amor tornará nossa compreensão cada vez maior, até que chegue o tempo, no reino de glória que o Senhor trará, em que conheceremos na mesma proporção que somos conhecidos.

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Deus Tem Prazer Em Nós

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Lucas 3:22 - E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

O cenário é o batismo de Jesus, realizado por seu primo João, o Batista. Diz o evangelho que Jesus estava orando e, de repente, “o céu se abriu e o Espírito Santo desceu, na forma de uma pomba, sobre Ele. E do céu veio uma voz, que disse – Tu és o Meu Filho querido e Me dás muita alegria” (Lucas 3:22).

Não deixa de ser estranho o fato de algumas pessoas, ao lerem esse relato, decidirem não levá-lo a sério, com a desculpa de que tudo está muito envolvido em dimensões “sobrenaturais”: céus se abrindo, Espírito divino descendo, aparição de pomba... E, caso, isto tudo não bastasse, acrescente-se o som de uma mensagem direta, cuja origem seria o “céu”. O texto da “voz” celeste, que deve ter sido estupendo e intrigante, afirmou duas coisas. Primeira: aquele homem comum, filho de carpinteiro, criado numa cidade ridicularizada chamada Nazaré, foi apresentado ao mundo como o “Filho querido” do Senhor Jeová”! Segunda coisa – o dono da voz majestosa afirmou com um tom profundamente prazeroso: Tu “me dás muita alegria”!

Neste mundo, repleto de coisas “reais” que não entendemos, deveríamos considerar como perda lamentável qualquer postura de rejeição do maravilhoso, do extraordinário. A minoria dos cientistas a fórmula E-mc2 abriu as portas para o uso da energia atômica. Aquele ignorado Jesus, batizado no ignorado Rio Jordão, fez a cronologia do mundo ser medida como Antes e Depois de Cristo. E mais, dentro desta macrovisão de paradoxos, as milhares de pessoas que decidem viver obedecendo a este Cristo, “milagrosamente” mudam para melhor sua vida interior e sua vida ao redor. E sentem, além do mais, que o Pai do Cristo também se alegra com elas!

domingo, 17 de agosto de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - O genuíno amor cristão (4)

Reflexões em 1 Coríntios - O genuíno amor cristão (3)

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 13:6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Quem ama não se irrita facilmente. Pessoas encharcadas pelo amor de Deus não são sentimentalistas ou hipersensíveis. Eles se comportam de modo a não exigir uma atenção para si que venha roubar a atenção dos demais membros da comunidade.

Quem ama não guarda rancor. O amor de Cristo nos sara! As feridas que as pessoas nos causaram são saradas pelas feridas que Ele sofreu por amor a nós. Eu posso ser livre das mágoas ao refletir que, mesmo com meus pecados, Ele ainda me ama!

Quem ama não expõe os erros alheios. Quem tem o amor de Cristo não se ocupa de listar os erros dos seus irmãos para se julgar melhor do que ele. O amor de Cristo nos faz entender que os erros do meu irmão são muito parecidos com meus próprios erros. E porque Jesus ainda não terminou sua obra em mim, não terminou também na vida dele.

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Os dons devem ser exercidos pelo amor

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 13:1 - ¶ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

Um dos erros cometidos pela Igreja dos Coríntios foi o exercício dos dons espirituais sem amor. Nós sabemos que nessa comunidade ocorreram crises de partidarismo, tolerância do pecado alheio e excessos na liberdade cristã. Qual seria a fonte de todos esses problemas? Uma incompreensão a respeito do mandamento cristão de amar o próximo. Desse modo, um correto exercício dos dons espirituais e da vida em comunidade só será possível se nossa motivação for viver o amor que Jesus ensinou.

Portanto, para Paulo, amar está acima dos dons que manifesto (vv.1), acima do conhecimento que possuo (vv.2) e acima da filantropia que pratico (vv.3). Podemos demonstrar ser espirituais, sábios ou generosos apenas no sentido de auto promoção. Sem que realmente estejamos motivados pelo amor de Jesus Cristo, nada disso terá valor.

A busca pela excelência no amor tem sido uma marca da sua fé em Cristo?

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Reflexões em 1 Coríntios - Procurar com zelo os melhores dons

Pastor Sérgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:31 - Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.

Os dons espirituais são manifestações do Espírito em nós. Ele É o único doador dos carismas para a Igreja. Contudo, Paulo não censura um crente que deseja buscar um ou mais dons específicos. Ele apenas faz duas observações: (1) a busca dos dons deve ser zelosa e (2) devem ser buscado os melhores dons.

Devemos ser zelosos em nossa busca pelos dons, porque a única motivação legítima que deve haver por trás disso deve ser a glória de Deus. Eu devo buscar os dons para servir melhor a Igreja, entendendo o meu papel no corpo e o praticando com a finalidade de glorificar a Cristo. Dons são serviços e não auto promoção. Se você manifesta dons para supostamente mostrar que é alguma coisa, você na verdade não é nada.

Por fim, devemos buscar os melhores dons. Isso não significa que existam dons melhores que os outros no sentido qualitativo. O que entendo é que cada comunidade cristã precisará de determinados dons para cumprir o seu papel.

Uma comunidade que tem entendido pelo Espírito que deve investir pesado na ação social deveria, por exemplo, buscar os dons de socorros e governos. Já outra que entende pelo Espírito que foi chamada para desempenhar um ministério de libertação deveria buscar os dons de operação de maravilhas e discernimento de espíritos. Você deve buscar os dons que melhor contribuirão para que a sua comunidade cristã seja enriquecida.

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sábado, 9 de agosto de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Diferentes dons, um só propósito

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:29 - Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

A diversidade de dons da graça que operam na Igreja reforça o fato de que ela é um organismo vivo, e que cada membro individualmente deve encontrar o seu papel para o pleno funcionamento do corpo. Paulo reconhecia que a Igreja havia sido enriquecida em Jesus (1 Co 1.5), e isso se refere a todas as manifestacões da graça de Deus que ocorrem no cotidiano das comunidades cristãs.

A Igreja sofre quando ao invés de diversidade espiritual há clonagem das lideranças.Devemos aprender tudo o que pudermos com aqueles que nos presidem, mas sem jamais abrir mão do fato de que cada membro tem um papel específico no reino. Devo aprender a praticar fé, o exemplo, a santidade e o amor daqueles que me ensinaram o evangelho, mas isso sem abrir mão dos dons que me foram partilhados pelo Espírito. Negligenciar isso tornará a Igreja apática e anêmica.

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Receber, Encontrar, Entrar

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Mateus 7:7 - ¶ Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.

Pessoas normais se caracterizam por aderirem às soluções que, historicamente, deram certo. ‘Se processos e estratégias estão funcionando, dentro de uma certa área de conforto, talvez seja melhor repetir o habitual – pelo menos a gente não sofre muitos prejuízos e problemas: “Não se ganha muito: em compensação, se perde pouco”. Aparentemente, Jesus estava tocando neste tipo de postura conservadora, quando ensinou: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam e a porta será aberta para vocês” (Mateus 7:7).

Muitos de nós, cristãos, passamos anos e anos de nossa vida “religiosa” sem levar a sério nossa necessidade fisiológica de depender de Deus. São tantas as bênçãos que recebemos do Senhor que, depois de algum tempo, a coisa vira rotina. É como respirar – inspirar e expirar é um processo que praticamos desde o nascimento e de cuja experiência depende nossa vida biológica. Só que ninguém se dá conta da nossa absoluta dependência de oxigênio. Em muitos casos, a pessoa somente “descobre” sua dependência do ar puro, quando faz um enfisema...

Seguindo o raciocínio embutido no ensino de Jesus, quando “pedimos” a Deus, nós nos damos conta de que o verbo usado pelo Mestre não deve ser “solicitamos”, “exigimos” ou “ordenamos”. Quando pedimos, nós nos conscientizamos da soberania do Rei do Universo, de quem sempre dependemos e dependeremos. Para enfatizar bem o ensino, Jesus o repete usando outros verbos semelhantes, do tipo “procurem” e “batam”. Praticar nossa dependência de Deus é sabedoria. Negligenciar esta dependência é imaturidade espiritual.

Identidade Cristã


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Deus define nosso papel

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:28 - E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

Quando somos inseridos no Corpo de Cristo pelo Espírito, Deus já tem definido claramente o papel que desempenharemos nesse corpo. Paulo é categórico ao afirmar que "E a uns Deus pôs na Igreja (...)" (vv.28). Quem define nosso papel no funcionamento orgânico do corpo é o Senhor. Não podemos forçar a barra (imagine um pé querendo fazer o papel de uma mão?) e muito menos aceitar que outro membra decida o que haveremos de ser. Somos o que Deus determinou que somos, e glória a Ele por isso!

Vivemos dias de politicagem, camaradagem e manipulação. Pessoas querendo forçar sua presença no reino e nos propósitos soberanos de Deus. Gente torcendo pela queda de um membro do corpo porque deseja o seu lugar. Esse tipo de sentimento é maligno, e se existe algo assim em nosso coração precisamos chorarm gemer e buscar no Senhor um arrependimento sincero. Deus tem o melhor para a sua vida, e esse melhor já foi definido por Ele e se você for fiel, ocorrerá naturalmente na sua caminhada cristã.

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Se Estiverem Em Mim

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

João 15:7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.

A Bíblia diz que certas pessoas conseguem tamanha amizade, tamanha afinidade, que o relacionamento entre elas desenvolve uma intimidade maior do que o vínculo natural entre irmãos consanguíneos. Foi exatamente neste contexto que Jesus se dispôs a nos ensinar a natureza e a dinâmica da nossa vida de comunhão com Ele. “Se vocês ficarem unidos comigo e as Minha palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem” (João 15:7).

Cada vez que o Mestre tentava explicar ao povo a originalidade da Sua mensagem, muita gente o rejeitava. A pregação de Jesus não enfatizava o ritualismo dos sacerdotes e dos doutores da Lei. Nem dava a entender, também, que Ele estivesse julgando e condenando os fundamentalistas da Sua época. Ao usar a ilustração da videira, Cristo esclareceu Sua missão, aqui entre nós humanos. Um ramo de videira só tem uma maneira de demonstrar vida abundante, que experimenta e que se expressa. A vara somente consegue ser reconhecida como saudável e frutífera, quando seu mais íntimo tecido lenhoso se comporta como a extensão legítima do tronco original da videira. E quando todos reconhecem seus frutos como uvas.

Quando nos relacionamos com Cristo, da mesma forma como um ramo se relaciona com seu tronco, vivemos dependência irrevogável que Jesus nos propõe. Ramos não exigem do seu tronco relações absurdas, antinaturais. Ramos aprendem que o valor dos seus frutos é uma consequência natural da seiva que absorvem do Seu tronco. Por isso, ramos com vida abundante “recebem tudo o que pedirem”. Nossas orações sempre são respondidas quando seguimos a fisiologia espiritual com que Cristo nos capacita: “se vocês ficarem unidos comigo e as minhas palavras continuarem em vocês”, vocês nunca pedirão o que não lhes é importante e coerente com nossa relação.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O Espírito Garante Nossa Filiação

Pr. Olavo Feij&#-15437;Pr. Olavo Feijó

Romanos 8:15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.

O apóstolo Paulo, por inspiração divina, tentou nos explicar um fenômeno espiritual de compreensão quase impossível: a realidade conhecida como a outorga de filiação divina. O processo é tão complexo que envolve a decisão do Pai, que nos adota; a dupla natureza humano-divina do Filho, que possibilita todo o processo; a fé que nos leva a assumir que, por nos submetermos à soberania espiritual do Jesus como Cristo, somos capacitados pelo Espírito, para nos transformarmos em filhos adotivos de Deus!!! Para minimizar a profundidade de toda essa revelação, diz Paulo, a função especial do Espírito Santo tem sido a de permitir que os cristãos vivenciem aquilo que, racionalmente, não conseguem entender. “O Espírito que vocês receberam não torna vocês escravos e não faz com que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna vocês filhos de Deus e, pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: Pai, meu Pai” (Romanos 8:15).

A explicação sugerida por Paulo vale tanto quanto a revelação genética, que me informa que alguns dos meus traços pessoais eu herdei dos índios Guaíra, do Rio Grande do Sul. Eu não tinha (e não tenho) a mínima ideia do que ser índio Guaíra significa. Nunca conheci nenhum deles. Mas, por alguma razão que não entendo, quando soube da minha ascendência, senti-me orgulhoso e absolutamente especial. Pela fé, fui adotado pela tribo espiritual que se chama de Guaíra. E, por esta mesma fé e por este mesmo orgulho, nunca aceitei trocar de filiação!

Até meus treze anos, não sabia nada do que era ser “filho de Deus”. Mas e primitivamente, carregava o fardo ser filho de minha família terrena... Quando o pregador me disse “Cristo ama você...”, eu explodi por dentro, comparei com o amor humano que nunca sentira e “ajudado por Aquele que um dia fiquei sabendo ser o Espírito Santo, “aceitei” a Cristo. Mudei para sempre. De vez em quando, prevalece o Guairá da minha natureza terrena. Mas sempre, sempre que isto acontece, o Espírito Santo, que assumiu o controle da minha personalidade, chega junto, me reforça, me consola e me faz continuar na direção do Varão perfeito, do Cristo Ressuscitado. Exatamente como Ele me prometeu, desde o início.

Reflexões em 1 Coríntios - Não deve haver divisão no corpo

Pastor Sérgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:25 - Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.

Quando sofremos dano em algum membro, o sofrimento atinge todo o corpo. Se quebrarmos as pernas, o corpo todo ficará sem andar. Se ferirmos os olhos, todo o corpo perderá a visão. Ignorar essa realidade fragiliza o projeto que Deus arquitetou para a Igreja. A comunidade dos salvos deve procurar viver em harmonia, sem divisão alguma, porque o sofrimento de um único membro pode comprometer todos nós.

Precisamos da ação do Espírito Santo para mergulharmos nessa realidade. Percebo que hoje em muitas igrejas a comunhão foi enfraquecida. Procuramos casas de oração para assistirmos um culto e irmos embora. A Igreja deve ser um movimento espiritual que fortaleça os vínculos entre seus membros, que promova relacionamentos entre os cristãos, que incentive a amizade e a ajuda mútua. Muitos deixaram de procurar a comunhão com os irmãos porque se decepcionaram e sofreram. Mas amar é sofrer! A decepção e o sofrimento de Jesus por nossa causa não os afastou da gente, antes, o aproximou ainda mais de nós. Sejamos como o Mestre. Que venhamos sofrer pela causa, mas jamais deixemos de acreditar nela.

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Reflexões em 1 Coríntios - Eu preciso de você!

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:21 - E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós.

Quando ensino a minha comunidade cristã a respeito do funcionamento do corpo, eu costumo brincar recordando os irmãos o quanto eu sou desafinado ao cantar. Pareço uma gralha cantando! Graças a Deus, não tenho esse ministério. Em contrapartida, tenho percebido que tenho um chamado específico para o ensino da Palavra. Por isso, em um culto de adoração, preciso somar o talento que tenho com os diversos talentos distintos de meus irmãos na fé. Essa soma sempre resultará na glória de Deus!

Na doutrina de Paulo, o olho não pode recusar a ajuda da mão (que irá esfregá-lo quando um cisco o ferir), muito menos a cabeça pode dizer aos pés que eles não lhe são úteis (são eles que conduzem o corpo para onde a cabeça deseja ir), 1 Co 12.21. Eu preciso de você, e você precisa de mim. Unidos nós somos muito mais!

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Nossos Políticos E Nossas Orações

Pr. Olavo FeijóPr. Olavo Feijó

1 Timóteo 2:2 - Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;

Deus é superior a todo e qualquer governante ou autoridade. O Senhor Jeová só delega responsabilidades, funções e poder, quando é o bem estar das comunidades humanas. Por esta razão, Paulo nos exorta a orar por quem quer que esteja em posição de administração pública. “Orem pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros” (I Timóteo 2:2).

O modelo bíblico de “autoridade” ou “poder” já fora estabelecido por Jesus, quando disse a Seus discípulos: “Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos” (Marcos 9:35). O vício do poder político/administrativo escraviza e desumaniza quem quer que o sofra. O antídoto do orgulho que exige ser servido, é a humildade realista e saudável que vê grandeza na atitude de servi ao próximo.

Dá para entender, então, porque pessoas guiadas a posições de autoridade e governo precisam, desesperadamente, da soberania do Espírito de Cristo. E dá para entender, também, porque a oração intercessória pelos líderes e governantes torna-se uma necessidade categórica. Servir os subordinados é uma postura tão superior à nossa pequenez humana, que somente a vivência existencial do amor de Cristo nos capacita. Parodiando o salmista Davi, exclamemos: “Feliz é o povo cujo Deus é o Senhor”, porque tal povo é o que ora por seus políticos e governantes! (Salmo 144:15).

terça-feira, 29 de julho de 2014

Funcionário Público É Para Servir

Pr. Olavo Feij&#-15437;Pr. Olavo Feijó

Lucas 22:26 - Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.

O poder público embriaga e vicia. Quando os discípulos começaram a brigar pelo poder, Jesus deu uma lição bíblica de política. Após condenar os líderes públicos que só se importavam em serem servidos pelo povo, o Mestre ordenou: “Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante deve ser como o menos importante e o que manda deve ser como o que é mandado” (Lucas 22:26).

Quando uma nação decide pelo modelo republicano de governo, sua decisão significa que as questões de ordem pública (res publica) não devem ser confundidas com os negócio da vida particular. No tempo de Jesus, os reis e imperadores eram os donos de tudo e de todos. Ao ensinar um modelo antimonárquico, para o governo do Reino de Deus na Terra, Jesus instituiu uma postura revolucionária de responsabilidade pública, postura esta que deve começar na própria comunidade cristã. Se o mandamento do Senhor Jesus fosse seguido pelos cristãos de hoje, na vida política, nós não teríamos visto na mídia nacional as vergonhosas cenas da assim chamada “bancada evangélica”.

Candidato “ficha limpa” só recebe votos de “eleitores ficha limpa”. De eleitores que não vendem seu voto, em troca de benefícios pessoais. Eleitores bíblicos devem selecionar seus representantes somente depois de examinar o currículo democrático dos candidatos. Eleitores cristãos devem fazer política de acordo com as ordens do nosso Senhor – aquele que é escolhido para mandar deve ter a atitude igual ao do que é mandado. Na ciência política de Jesus, o título “servidor público” não deve ser usado por eleitos que só pretendem que o público os sirva. É preciso ser bíblico e coerente – votar é coisa espiritualmente séria. Cristãos com a maturidade bíblica da política só elegem políticos ficha limpa. Eleitores que buscam a orientação divina, antes de votar, muito provavelmente escolherão políticos com a vocação bíblica da justiça e do bem estar da comunidade. Custa menos eleger políticos limpos, do que processar políticos corruptos...

Reflexões em 1 Coríntios - A beleza da diversidade

Pastor Sérgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

Em sua vida comunitária, a Igreja deve respeitar as diferenças que existem entre os diferentes membros do corpo. Não somos clones, somos discípulos. O objetivo da comunidade cristã não é padronizar o comportamento da membresia, mas incentivar cada servo de Cristo a, em sua individualidade, procurar a glória de Deus. Um corpo para funcionar corretamente precisa que todos os seus membros trabalhem em sintonia, mas veja como eles são radicalmente diferentes uns dos outros.

Você já imaginou como seria o nosso corpo se só tivéssemos orelhas? Ou pés? Ou mãos? A diversidade de membros potencializa a nossa própria humanidade. A Igreja precisa ser mais do que uma boca grande (o pastor) e uma multidão de orelhas (os crentes, ouvintes passivos) e se tornar um corpo completo, orgânico e funcional, com mãos que servem, pés que vão ao encontro das almas, joelhos que se dobram na intercessão e olhos que procuram as boas oportunidades de expressar o amor de Deus neste mundo sem esperança. Que o Espírito provoque uma revolução nas comunidades cristãs e restaure essa visão em todos os crentes.

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Cristão Trabalhador Ganha Respeito

Pr. Olavo Feij&#-15437; Pr. Olavo Feijó

1 Tessalonicenses 4:12 - Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.

Os cristãos de Tessalônica achavam que a segunda vinda de Jesus Cristo iria acontecer iminentemente. Sua interpretação levou-os a abandonar todas as tarefas da vida, para poder ficar contemplativos, na espera. Deixaram trabalho, venderam seus bens e ainda ficaram julgando os seus irmãos cristãos, cuja crença não era igual à deles. Só que o Senhor não apareceu, de acordo com os prazos que eles mesmos estabeleceram. A notícia se espalhou e os não crentes começaram a zombar dos cristãos. Até dentro da igreja o desencanto causou dissensões. Como foi solicitado, Paulo enviou-lhes sua doutrina sobre os últimos tempos. Mas foi um detalhe, das duas cartas do apóstolo, que causou surpresa e que estabeleceu a teologia dos últimos tempos, prévios ao julgamento final. “Procurem viver em paz, tratem dos seus próprios negócios e vivam do seu próprio trabalho, como já dissemos antes. Assim, aqueles que não são cristãos os respeitarão e vocês não precisarão viver às custas de ninguém” (I Tessalonicenses 4:11-12).

Escatologia é a doutrina das últimas coisas, sendo que a segunda vinda faz parte delas. A posição assumida por Jesus, quando perguntado pelos apóstolos, causou certo desapontamento pra aqueles cristãos ansiosos, que se sentiriam melhor se tudo acabasse logo amanhã. Para os ansiosos de hoje e os de ontem o Senhor Jesus foi bastante firme, na resposta que deu aos apóstolos: “Não cabe a vocês saber a ocasião ou o dia que o Pai marcou com a Sua própria autoridade” (Atos 1:7).

Neste ponto da discussão parece ser bem legítima a seguinte pergunta – “No caso de obedecermos a orientação do Mestre, deixando para lá as possíveis datas de cumprimento da segunda vinda, o que vamos ficar fazendo, na nossa postura de espera?” A esta muito legítima questão, Jesus declarou: “Enquanto o fim não chega, submetam-se ao controle e ao poder do Espírito que Eu concedo aos que creem em Mim. Uma vez experimentando a orientação do Espírito, dediquem sua energia toda a pregar e estabelecer na Terra o Reino de Deus” (Atos 1:8). Foi aí que os discípulos pararam de fazer perguntas inócuas e se entregaram a pregar o Evangelho. A decisão foi a melhor possível: foi ela que permitiu a mensagem do Cristo chegar até nós. Com todo o respeito.

Reflexões em 1 Coríntios - Batizados pelo Espírito no Corpo de Cristo

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:13 - Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.

A salvação pertence ao Senhor! Acredito que cada cristão foi individualmente chamado por Cristo para salvação (Jo 5.21-25). Esses que foram chamados são batizados pelo Espírito no Corpo de Cristo, para que se tornem membros da Igreja de Jesus. Esse batismo não é o batismo em águas muito menos o que os pentecostais chamam de batismo no Espírito. É o ato pelo qual o Espírito nos insere no corpo místico de Nosso Senhor, para que sejamos um só com todos os demais crentes.

É por isso que afirmamos que o crente está "em Cristo", isto é, inserido em Seu corpo. Seja você judeu ou gentio, negro ou branco, rico ou pobre, homem ou mulher, todos os crentes são um único corpo. Essa coletividade mostra a universalidade de salvação (disponível a todos pela fé em Jesus) e nos convida a batalharmos pela unidade pela qual Jesus orou antes de morrer (Jo 17).

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sábado, 26 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Corpo de Cristo

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:12 - ¶ Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

A Igreja é chamada na Bíblia Sagrada de Corpo de Cristo. O nosso corpo é um só, contudo, seu funcionamento ocorre pela soma de funções de diversos membros. Temos diferentes dons, virtudes únicas e talentos pessoais extraordinários, que quando somados, expressam com eficácia a multiforme graça de Deus. Uma andorinha só não faz verão. E a Igreja não foi idealizada como um espetáculo solo, mas como uma orquestra onde todos os instrumentistas entoam uma única canção, que exalta o Cordeiro por seu maravilhoso plano de salvação.

Sempre que uma comunidade cristã promove o individualismo ou o estrelismo, ela ofende o propósito divino para Sua Igreja. Muito embora reconheça que há pessoas que não trabalham pela unidade, ela deve sempre ser nosso alvo! Não importa se nas comunidades há aqueles que erguem muralhas, nós precisamos ser construtores de pontes. Não fomos chamados para nos acharmos melhores do que os outros, mas para vivermos, de tal modo, que alguém possa se tornar melhor do que é pelo amor que a ele nós demonstramos. Isso é a Igreja.

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É Necessário Esvaziar-se

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Filipenses 2:7 - Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

A Bíblia está repleta de verdades espirituais que simplesmente desafiam nosso raciocínio lógico. Uma delas se refere ao autoesvaziamento de Cristo. “Pelo contrário, Ele abriu mão de tudo o que era Seu e tomou a natureza de servo, tornando-se, assim, igual aos seres humanos” (Filipenses 2:7).

Se não houvesse, na história humana, uma personalidade chamada Jesus de Nazaré, não teríamos cristianismo. O humilde “filho do carpinteiro” se apresentou ao nosso mundo, ao completar 30 anos, como o Filho Unigênito de Deus. Diante do escândalo e incredulidade gerados por sua revelação, Ele começou a fazer milagres, que o evangelista João chamou de “sinais” – evidências da Sua divindade, como Cristo. Como já estava programado, desde “antes da criação do mundo”, Jesus Cristo foi rejeitado e morto. A crucificação foi mais uma manifestação de quão necessitados somos nós, humanos, da intervenção curativa e aperfeiçoadora de Deus.

O apóstolo Paulo foi escolhido pelo Pai para nos explicar Sua divina estratégia de recuperação dos humanos possuidores do potencial de serem “salvos”, de receberem a capacidade de se tornarem filhos de Deus (João 1:12). Saber que Cristo se esvaziou de Suas prerrogativas divinas por amor de nós pecadores, no mínimo deveria nos levar a pensar mais nas necessidades do nosso próximo. O ato poderoso e altruísta do Cristo deveria nos esvaziar de nossa própria postura egoísta, diante da miséria humana que nos cerca. Foi o que Paulo nos aconselhou: “Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos.... (II Coríntios 5:15). Esvaziar-se continua sendo necessário.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Um Único Espírito

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Corinto sofria em sua vida comunitária de uma grave doença espiritual: as disputas entre os membros. Desconsiderando que a Igreja é um corpo que deve funcionar de modo coeso, os crentes queriam preeminência e destaque. Aparentemente, esse problema também atingia as manifestações de dons espirituais. Quando o apóstolo ensina que todos os dons tem sua origem no Espírito, acredito que sua intenção era mostrar que ter determinados dons (em detrimento de outros) não nos tornava epsiritualmente superiores aos outros irmãos.

Cada dom espiritual tem sua origem no Espírito Santo (v.11). Não temos dons por mérito nosso. Eles são carismas, manifestacões da graças divina no povo da nova aliança. Por isso, o crente que se ensorbebece por ser usado em um dom demonstra carnalidade e uma horrível superficialidade em seu discernimento espiritual. Somos apenas instrumentos pelos quais o Eterno Deus toca sua melodia de salvação. Se você se acha alguma coisa porque Deus supostamente faz uso de você para seus propósitos, me perdoe pela franqueza, você precisa de arrependimento e conversão.

Tudo vem dEle! A Ele a Glória!

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Vai Aprender Com As Formigas

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Provérbios 6:6 - ¶ Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.

Uma das ênfases do livro de Provérbios chama nossa atenção para a atitude do trabalhar. Para Salomão, o rei sábio, trabalho é uma postura carregada de valor e de virtude. Foi por isso que ele associou com as formigas a postura de trabalhar: “Preguiçoso – aprenda uma lição com as formigas. Elas não têm líder, nem chefe, nem governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para o inverno” (Provérbios 6:6-8).

O objetivo de Salomão não foi, evidentemente, dar-nos uma lição de entomologia – porque, ao que parece, as formigas possuem uma espécie de governador, que é a “rainha”. Só que a rainha, na verdade, é uma das formigas mais ativas, cumprindo a especialíssima função que é gerar toda a população do formigueiro. Na colônia das formigas, ninguém vive na ociosidade. Operárias, soldados, rainha, cada indivíduo tem uma função e gasta a sua vida inteira cumprindo sua parte do todo.

Até hoje, como fez Marx, procuramos a relação adequada entre o capital e o trabalho. Para nossa grande perda, nunca exploramos adequadamente a teologia bíblica do trabalho. O Senhor criou o “ser” e o “fazer” como as duas faces da mesma moeda. Quando o trabalho expressa naturalmente as características essenciais do ser, o binômio bíblico se completa. Somos a imagem e semelhança do Criador. Por isso, quando não nos entregamos ao poder paralisante da ociosidade – seja ela física ou espiritual – continuamos em nós e ao redor de nós, os desígnios de um Deus que “trabalha até agora” (João 5:17). É uma vergonha ver que até formigas imitam o Senhor, enquanto que alguns de nós, muito mais privilegiados e dotados pelo Criador, não sentimos nenhum escrúpulo em viver a inutilidade do mero expectador!

Nota de falecimento!

É com tristeza no coração, e com a esperança que DEUS os levou pois a suas obras já estavam concluídas, que lamentamos o falecimento, no dia 24 de julho, ás 16h e 20 min, do Pastor e Cantor Celso Matheus dos Santos e sua esposa Pastora Andreia Machado dos Santos, num desastre de automóvel. O sepultamento aconteceu hoje, 25 de julho, às 18 horas. Nossas orações por suas famílias e membros de seu ministério, que ficaram órfãos de sua liderança.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Diversidade de Dons

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:8 - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

A mais conhecida lista de dons espirituais é essa de 1 Co 12.8-10. Mas ela não é exaustiva. Podemos encontrar em Rm 12.6-8 e em Ef 4.11 outros listas de dons e ministérios. Enquanto 1 Coríntios 12.8-10 trata de manifestações espontâneas que atenderão necessidades específicas que a Igreja poderá enfrentar, as outras listas apresentam dons permanentes que ajudarão a comunidade a expressar o cristianismo bíblico de maneira plena.

O importante nesse assunto é perceber que Deus está capacitando a Igreja a cumprir o seu papel. Para cada necessidade, haverá um discernimento ou uma solução. Os crentes não estão sozinhos nesse propósito. O Espírito Santo está se movendo para que eles cumpram os propósitos soberanos do Senhor. E essa graça está a sua disposição.

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Da Importância Do Chorar

Pr. Olavo FeijóPr. Olavo Feijó

João 11:35 - Jesus chorou.

Jesus sabia que lázaro iria morrer. Jesus sabia do enorme sofrimento que afligiria Marta e Maria, pela perda do irmão amado. Mesmo sabendo antecipadamente de tudo isso, diante das lágrimas aflitas da família e dos amigos, Jesus ficou profundamente comovido. E o evangelista resume todo este drama com apenas um pequeno versículo: “Jesus chorou” (João 11:35).

O que chorar significa, na complicada dinâmica de nossa vida emocional? Chorar é prova de fraqueza, de revolta, ou de descontrole? Não. Expressar emoções e sentimentos através das lágrimas é um comportamento de reequilíbrio interior e de comunicação profunda com o mundo que nos cerca. Olhos marejados de lágrimas enxergam coisas profundamente humanas, que passam despercebidas, quando os olhos estão secos. Diante de um evento maior do que nós e que nos obriga a perceber nossa humildade e nossa fragilidade, o jeito é explodir com lágrimas, para não implodir com raiva. O Senhor inventou o chorar por causa do amor que Ele sente por Seus filhos. Se quiséssemos usar uma palavra não usada, mas tecnicamente perfeita, diríamos que chorar é um processo de homeostase...

Deus leva a sério o nosso chorar – no mínimo, é isto que aprendemos das sinceras lágrimas de Cristo Jesus diante do sofrimento de duas irmãs amigas, desconsoladas pela morte de um irmão querido. O salmista declara esta mesma verdade, através de uma expressão poética: “recolheste as minhas lágrimas no Teu odre – não estão elas escritas no Teu livro?” (Salmo 56:8). Chorar é um poderoso elo de ligação social – não é por acaso que Paulo recomenda “chorar com os que choram” (Romanos 12:15). Cristãos que choram sinceramente e que compartilham a dor dos irmãos, chorando em comunidade, vivem antecipadamente o Reino perfeito da nossa Terra, onde “Deus enxugará dos olhos deles todas as lágrimas” (Apocalipse 21:4). Só de pensar, dá vontade de chorar de alegria!

terça-feira, 22 de julho de 2014

As Traduções Do Espírito Santo

Pr. Olavo Feij&#-15437; Pr. Olavo Feijó

Romanos 8:27 - E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

Oração é, ao mesmo tempo, uma prática muito simples e, também, uma coisa muito profunda, acima de nossa compreensão racional. Paulo tenta nos explicar porque a oração, no nome de Cristo, funciona. “E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a vontade de Deus” (Romanos 8:27).

Quando um bebê “começa a falar” ele não fala nada. Pelo menos, nada que se pareça com a linguagem dos adultos, que é muito sofisticada, para a mente, imatura da criança. Quando, entretanto, vemos a mãe do bebê “falando” com ele, ficamos intrigados: “como é que pode, a mãe entender aqueles sons sem sentido emitidos pelo filho?”. A gente, que não é mãe dele, não entende nada! Assim, ao som de “ah-ah”, a mãe traduz (e certo), dizendo que o filho quer “água”. Logo depois, diante do mesmo “ah-ah”, a mãe entra em cena e traduz: ele está querendo colo. Como se isto não bastasse, diante do terceiro “ah-ah” a gente arrisca – “ele está querendo água, outra vez, ou pedindo colo”. Aí, com um sorriso que somente as mães conhecem, a jovem senhor ilumina delicadamente a nossa ignorância da realidade infantil e traduz corretamente: “não, o que ele está pedindo é o ursinho de pelúcia, para abraçar...” O amor da mãe faz, para seu filho, o papel de “personal trainer”: ela sabe das necessidades reais da criança e dá exatamente aquilo de que ela precisa...

O cristão também tem um cuidador, providenciado pelo seu Pai: é o Espírito. Às vezes, como acontece com qualquer criança, queremos algo fantasiosos que, se conseguido, pode até nos prejudicar. É aí que entra o Espírito do Cristo: Ele conhece, exatamente, aquilo de que temos necessidade. Por isso, Ele registra nossa oração infantil, traduz para a linguagem do Pai e, em função de nossa fé no Filho, Ele responde. Por causa da intercessão do Espírito, nós pedimos o que queremos e, felizmente, o Pai nos concede aquilo de que precisamos.. Esta estratégia nunca falhou e continua funcionando nos dias de hoje!

Reflexões em 1 Coríntios - A manifestação do Espírito

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.

Dentro do funcionamento orgânico do corpo de Cristo, os dons se manifestarão para cumprir um propósito útil. É importante observarmos que os dons se manifestam de acordo com a vontade soberana do Espírito, atendendo as necessidades diversas da Igreja. O crente pode buscar em oração qualquer um dos dons espirituais (1 Co 12.31; 14.1), mas a manifestação deles se dará unicamente pela vontade do Espírito.

Os dons sempre atenderão necessidades da Igreja: se não há doentes, não haverá necessidade de curas. Se não há variedade de línguas, não haverá manifestação de interpretação. Se não há situações que exigem discernimento diferenciado, não haverá necessidade de dom de sabedoria ou conhecimento. A Igreja caminha orientada pela Palavra de Deus e pela liderança do Espírito na comunidade. E quando houver necessidades especiais, conforme diz a Palavra, o Espírito se manifestará.

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sábado, 19 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Dons, Ministérios e Operações

 Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

Segundo Paulo, os dons, os ministérios e as operações tem sua origem na Trindade, que dá a cada um conforme a Sua vontade. Se vem de Deus, e vem por graça, não tenho do que me orgulhar por ter manifestado algum tipo de dom.

Alegria Reverente

Pr. Olavo Feijó

Atos dos Apóstolos 2:46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Lucas, o historiador, deu uma ênfase especial para a qualidade da alegria, que caracterizava os encontros devocionais dos primeiros cristãos. “Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e com humildade” (Atos 2:46).

Reunião cristã que tenha alegria, mas não tenha humildade, gera irreverência. Foi exatamente isto que aconteceu nas reuniões dos cristãos de Corinto. Ao ponto de Paulo intervir, exortando os irmãos para que nas suas reuniões as coisas se façam “com decência e ordem” (I Coríntios 14:40).

Culto não é show. Louvor cristão exige humildade e respeito ao nosso Senhor. Meu pastor, Rubens Lopes, sempre afirmava, antes dos cultos: “Se é que Deus está aqui, conosco, Ele exige reverência. Se a presença Dele não acontece, então estaremos perdendo o nosso tempo...”. A alegria do culto cristão deve ser uma harmoniosa expressão de ação de graças. Afinal de contas, o simples fato de experimentarmos a presença divina, sem sermos aniquilados pelo “fogo destruidor” do Santíssimo Senhor, isto é mais do que um milagre. É a confirmação do poder de um Deus que nos ama, a despeito da mazela que somos nós. A alegria do Senhor é a obra do Espírito, premiando a reverente humildade do nosso culto!


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Os dons e a vida virtuosa

Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:3 - Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.

Se o objetivo de uma pessoa não é a glória de Deus, não posso acreditar que o Espírito possa estar agindo ou falando através dela. Que o Eterno nos guarde dessa gente!

 

O Cristão E A Oferta Ao Senhor

 Pr. Olavo Feijó

41:11 - ¶ Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.

Na última resposta do Senhor ao patriarca Jó, encontramos uma afirmação que declara, categoricamente, que Ele não precisa do nosso “apoio”: “Quem primeiro me deu, para que Eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo o que está debaixo de todos os céus é Meu” (Jó 41:11 – Versão ARC).

Séculos e século depois, ainda neste contexto, o apóstolo Paulo doutrina os cristãos de Corinto sobre a maneira libertária como os discípulos de Cristo devem cooperar financeiramente para que a justiça amorável de Deus atinja os necessitados: “Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração – não com tristeza, nem por obrigação – pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).

Afinal de contas, se tudo pertence ao Senhor e Ele é o dono de toda a prata e de todo o ouro, qual é a lógica de ofertar dinheiro para ajudar os necessitados? Isto não deveria ser a tarefa do Dono de todas as coisas?

Este tipo de questionamento em nada difere da pergunta razoável dos cristãos que creem sinceramente que Deus, pela Sua onisciência, já conhece o nome de todos aqueles que serão salvos: se isto é verdade, concluem, então, por qual razão devemos “ir por todo o mundo, para pregar o Evangelho a toda criatura”? “Os anjos não poderiam fazer isto com maior eficiência do que nós, cristãos imperfeitos?”. Muito provavelmente poderiam. Só que o Senhor não aprovou esta estratégia. O plano do Cristo estabelece que nós preguemos o Evangelho e que o Espírito Santo faça o mais difícil, que é mudar o coração humano. De igual modo, o tamanho de nossa oferta financeira é um dado irrelevante. Se doarmos sem alegria de coração, sem a dádiva de nós próprios, o Espírito de Cristo agradece muito, mas sugere que fiquemos com nosso rico dinheirinho. Ele tem feito maravilhas com as duas moedinha da viúva pobre!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Os dons vem do Espírito

1 Coríntios 12:2 - Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.

É provável que alguns dos crentes coríntios tenham tido experiências místicas antes de conhecerem o evangelho. Sabemos que em algumas religiões acontecem manifestações de êxtase, desmaios, visões e coisas do tipo. Contudo, a fé cristã tem uma visão diferente com respeito a manifestações espirituais. Os dons do Espírito para a Igreja não tornam os cristãos super-heróis ou outra coisa parecida. Eles existem para edificação, tem sua origem apenas no Espírito Santo e devem acompanhar uma vida santa, consagrada e virtuosa. Em outras crenças, no geral, os dons servem para auto promoção. Para a Igreja, os dons são capacitações espirituais ao serviço que prestamos ao reino de Deus, apoiando a causa de Deus e edificando a fé de nossos irmãos.

Muito embora reconheça que muitas pessoas má intencionadas tem usado supostos dons espirituais para benefício próprio, manipulação de massas e engano religioso, tenho visto desde a minha conversão manifestações genuínas do Espírito Santo na vida comunitária da Igreja, que tem fortalecido o corpo de Cristo e contribuído para o avanço do reino. Quando a Igreja funciona de modo orgânico, com cada membro desempenhando um papel específico nos propósitos de Deus, ela consegue mais eficiência na proclamação do evangelho e no discipulado dos fiéis.

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Pastor Sérgio Fernandes
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