terça-feira, 29 de julho de 2014

Funcionário Público É Para Servir

Pr. Olavo Feij&#-15437;Pr. Olavo Feijó

Lucas 22:26 - Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.

O poder público embriaga e vicia. Quando os discípulos começaram a brigar pelo poder, Jesus deu uma lição bíblica de política. Após condenar os líderes públicos que só se importavam em serem servidos pelo povo, o Mestre ordenou: “Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante deve ser como o menos importante e o que manda deve ser como o que é mandado” (Lucas 22:26).

Quando uma nação decide pelo modelo republicano de governo, sua decisão significa que as questões de ordem pública (res publica) não devem ser confundidas com os negócio da vida particular. No tempo de Jesus, os reis e imperadores eram os donos de tudo e de todos. Ao ensinar um modelo antimonárquico, para o governo do Reino de Deus na Terra, Jesus instituiu uma postura revolucionária de responsabilidade pública, postura esta que deve começar na própria comunidade cristã. Se o mandamento do Senhor Jesus fosse seguido pelos cristãos de hoje, na vida política, nós não teríamos visto na mídia nacional as vergonhosas cenas da assim chamada “bancada evangélica”.

Candidato “ficha limpa” só recebe votos de “eleitores ficha limpa”. De eleitores que não vendem seu voto, em troca de benefícios pessoais. Eleitores bíblicos devem selecionar seus representantes somente depois de examinar o currículo democrático dos candidatos. Eleitores cristãos devem fazer política de acordo com as ordens do nosso Senhor – aquele que é escolhido para mandar deve ter a atitude igual ao do que é mandado. Na ciência política de Jesus, o título “servidor público” não deve ser usado por eleitos que só pretendem que o público os sirva. É preciso ser bíblico e coerente – votar é coisa espiritualmente séria. Cristãos com a maturidade bíblica da política só elegem políticos ficha limpa. Eleitores que buscam a orientação divina, antes de votar, muito provavelmente escolherão políticos com a vocação bíblica da justiça e do bem estar da comunidade. Custa menos eleger políticos limpos, do que processar políticos corruptos...

Reflexões em 1 Coríntios - A beleza da diversidade

Pastor Sérgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

Em sua vida comunitária, a Igreja deve respeitar as diferenças que existem entre os diferentes membros do corpo. Não somos clones, somos discípulos. O objetivo da comunidade cristã não é padronizar o comportamento da membresia, mas incentivar cada servo de Cristo a, em sua individualidade, procurar a glória de Deus. Um corpo para funcionar corretamente precisa que todos os seus membros trabalhem em sintonia, mas veja como eles são radicalmente diferentes uns dos outros.

Você já imaginou como seria o nosso corpo se só tivéssemos orelhas? Ou pés? Ou mãos? A diversidade de membros potencializa a nossa própria humanidade. A Igreja precisa ser mais do que uma boca grande (o pastor) e uma multidão de orelhas (os crentes, ouvintes passivos) e se tornar um corpo completo, orgânico e funcional, com mãos que servem, pés que vão ao encontro das almas, joelhos que se dobram na intercessão e olhos que procuram as boas oportunidades de expressar o amor de Deus neste mundo sem esperança. Que o Espírito provoque uma revolução nas comunidades cristãs e restaure essa visão em todos os crentes.

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Cristão Trabalhador Ganha Respeito

Pr. Olavo Feij&#-15437; Pr. Olavo Feijó

1 Tessalonicenses 4:12 - Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.

Os cristãos de Tessalônica achavam que a segunda vinda de Jesus Cristo iria acontecer iminentemente. Sua interpretação levou-os a abandonar todas as tarefas da vida, para poder ficar contemplativos, na espera. Deixaram trabalho, venderam seus bens e ainda ficaram julgando os seus irmãos cristãos, cuja crença não era igual à deles. Só que o Senhor não apareceu, de acordo com os prazos que eles mesmos estabeleceram. A notícia se espalhou e os não crentes começaram a zombar dos cristãos. Até dentro da igreja o desencanto causou dissensões. Como foi solicitado, Paulo enviou-lhes sua doutrina sobre os últimos tempos. Mas foi um detalhe, das duas cartas do apóstolo, que causou surpresa e que estabeleceu a teologia dos últimos tempos, prévios ao julgamento final. “Procurem viver em paz, tratem dos seus próprios negócios e vivam do seu próprio trabalho, como já dissemos antes. Assim, aqueles que não são cristãos os respeitarão e vocês não precisarão viver às custas de ninguém” (I Tessalonicenses 4:11-12).

Escatologia é a doutrina das últimas coisas, sendo que a segunda vinda faz parte delas. A posição assumida por Jesus, quando perguntado pelos apóstolos, causou certo desapontamento pra aqueles cristãos ansiosos, que se sentiriam melhor se tudo acabasse logo amanhã. Para os ansiosos de hoje e os de ontem o Senhor Jesus foi bastante firme, na resposta que deu aos apóstolos: “Não cabe a vocês saber a ocasião ou o dia que o Pai marcou com a Sua própria autoridade” (Atos 1:7).

Neste ponto da discussão parece ser bem legítima a seguinte pergunta – “No caso de obedecermos a orientação do Mestre, deixando para lá as possíveis datas de cumprimento da segunda vinda, o que vamos ficar fazendo, na nossa postura de espera?” A esta muito legítima questão, Jesus declarou: “Enquanto o fim não chega, submetam-se ao controle e ao poder do Espírito que Eu concedo aos que creem em Mim. Uma vez experimentando a orientação do Espírito, dediquem sua energia toda a pregar e estabelecer na Terra o Reino de Deus” (Atos 1:8). Foi aí que os discípulos pararam de fazer perguntas inócuas e se entregaram a pregar o Evangelho. A decisão foi a melhor possível: foi ela que permitiu a mensagem do Cristo chegar até nós. Com todo o respeito.

Reflexões em 1 Coríntios - Batizados pelo Espírito no Corpo de Cristo

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:13 - Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.

A salvação pertence ao Senhor! Acredito que cada cristão foi individualmente chamado por Cristo para salvação (Jo 5.21-25). Esses que foram chamados são batizados pelo Espírito no Corpo de Cristo, para que se tornem membros da Igreja de Jesus. Esse batismo não é o batismo em águas muito menos o que os pentecostais chamam de batismo no Espírito. É o ato pelo qual o Espírito nos insere no corpo místico de Nosso Senhor, para que sejamos um só com todos os demais crentes.

É por isso que afirmamos que o crente está "em Cristo", isto é, inserido em Seu corpo. Seja você judeu ou gentio, negro ou branco, rico ou pobre, homem ou mulher, todos os crentes são um único corpo. Essa coletividade mostra a universalidade de salvação (disponível a todos pela fé em Jesus) e nos convida a batalharmos pela unidade pela qual Jesus orou antes de morrer (Jo 17).

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sábado, 26 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Corpo de Cristo

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:12 - ¶ Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

A Igreja é chamada na Bíblia Sagrada de Corpo de Cristo. O nosso corpo é um só, contudo, seu funcionamento ocorre pela soma de funções de diversos membros. Temos diferentes dons, virtudes únicas e talentos pessoais extraordinários, que quando somados, expressam com eficácia a multiforme graça de Deus. Uma andorinha só não faz verão. E a Igreja não foi idealizada como um espetáculo solo, mas como uma orquestra onde todos os instrumentistas entoam uma única canção, que exalta o Cordeiro por seu maravilhoso plano de salvação.

Sempre que uma comunidade cristã promove o individualismo ou o estrelismo, ela ofende o propósito divino para Sua Igreja. Muito embora reconheça que há pessoas que não trabalham pela unidade, ela deve sempre ser nosso alvo! Não importa se nas comunidades há aqueles que erguem muralhas, nós precisamos ser construtores de pontes. Não fomos chamados para nos acharmos melhores do que os outros, mas para vivermos, de tal modo, que alguém possa se tornar melhor do que é pelo amor que a ele nós demonstramos. Isso é a Igreja.

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É Necessário Esvaziar-se

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Filipenses 2:7 - Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

A Bíblia está repleta de verdades espirituais que simplesmente desafiam nosso raciocínio lógico. Uma delas se refere ao autoesvaziamento de Cristo. “Pelo contrário, Ele abriu mão de tudo o que era Seu e tomou a natureza de servo, tornando-se, assim, igual aos seres humanos” (Filipenses 2:7).

Se não houvesse, na história humana, uma personalidade chamada Jesus de Nazaré, não teríamos cristianismo. O humilde “filho do carpinteiro” se apresentou ao nosso mundo, ao completar 30 anos, como o Filho Unigênito de Deus. Diante do escândalo e incredulidade gerados por sua revelação, Ele começou a fazer milagres, que o evangelista João chamou de “sinais” – evidências da Sua divindade, como Cristo. Como já estava programado, desde “antes da criação do mundo”, Jesus Cristo foi rejeitado e morto. A crucificação foi mais uma manifestação de quão necessitados somos nós, humanos, da intervenção curativa e aperfeiçoadora de Deus.

O apóstolo Paulo foi escolhido pelo Pai para nos explicar Sua divina estratégia de recuperação dos humanos possuidores do potencial de serem “salvos”, de receberem a capacidade de se tornarem filhos de Deus (João 1:12). Saber que Cristo se esvaziou de Suas prerrogativas divinas por amor de nós pecadores, no mínimo deveria nos levar a pensar mais nas necessidades do nosso próximo. O ato poderoso e altruísta do Cristo deveria nos esvaziar de nossa própria postura egoísta, diante da miséria humana que nos cerca. Foi o que Paulo nos aconselhou: “Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos.... (II Coríntios 5:15). Esvaziar-se continua sendo necessário.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Um Único Espírito

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Corinto sofria em sua vida comunitária de uma grave doença espiritual: as disputas entre os membros. Desconsiderando que a Igreja é um corpo que deve funcionar de modo coeso, os crentes queriam preeminência e destaque. Aparentemente, esse problema também atingia as manifestações de dons espirituais. Quando o apóstolo ensina que todos os dons tem sua origem no Espírito, acredito que sua intenção era mostrar que ter determinados dons (em detrimento de outros) não nos tornava epsiritualmente superiores aos outros irmãos.

Cada dom espiritual tem sua origem no Espírito Santo (v.11). Não temos dons por mérito nosso. Eles são carismas, manifestacões da graças divina no povo da nova aliança. Por isso, o crente que se ensorbebece por ser usado em um dom demonstra carnalidade e uma horrível superficialidade em seu discernimento espiritual. Somos apenas instrumentos pelos quais o Eterno Deus toca sua melodia de salvação. Se você se acha alguma coisa porque Deus supostamente faz uso de você para seus propósitos, me perdoe pela franqueza, você precisa de arrependimento e conversão.

Tudo vem dEle! A Ele a Glória!

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Vai Aprender Com As Formigas

Pr. Olavo Feijó Pr. Olavo Feijó

Provérbios 6:6 - ¶ Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.

Uma das ênfases do livro de Provérbios chama nossa atenção para a atitude do trabalhar. Para Salomão, o rei sábio, trabalho é uma postura carregada de valor e de virtude. Foi por isso que ele associou com as formigas a postura de trabalhar: “Preguiçoso – aprenda uma lição com as formigas. Elas não têm líder, nem chefe, nem governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para o inverno” (Provérbios 6:6-8).

O objetivo de Salomão não foi, evidentemente, dar-nos uma lição de entomologia – porque, ao que parece, as formigas possuem uma espécie de governador, que é a “rainha”. Só que a rainha, na verdade, é uma das formigas mais ativas, cumprindo a especialíssima função que é gerar toda a população do formigueiro. Na colônia das formigas, ninguém vive na ociosidade. Operárias, soldados, rainha, cada indivíduo tem uma função e gasta a sua vida inteira cumprindo sua parte do todo.

Até hoje, como fez Marx, procuramos a relação adequada entre o capital e o trabalho. Para nossa grande perda, nunca exploramos adequadamente a teologia bíblica do trabalho. O Senhor criou o “ser” e o “fazer” como as duas faces da mesma moeda. Quando o trabalho expressa naturalmente as características essenciais do ser, o binômio bíblico se completa. Somos a imagem e semelhança do Criador. Por isso, quando não nos entregamos ao poder paralisante da ociosidade – seja ela física ou espiritual – continuamos em nós e ao redor de nós, os desígnios de um Deus que “trabalha até agora” (João 5:17). É uma vergonha ver que até formigas imitam o Senhor, enquanto que alguns de nós, muito mais privilegiados e dotados pelo Criador, não sentimos nenhum escrúpulo em viver a inutilidade do mero expectador!

Nota de falecimento!

É com tristeza no coração, e com a esperança que DEUS os levou pois a suas obras já estavam concluídas, que lamentamos o falecimento, no dia 24 de julho, ás 16h e 20 min, do Pastor e Cantor Celso Matheus dos Santos e sua esposa Pastora Andreia Machado dos Santos, num desastre de automóvel. O sepultamento aconteceu hoje, 25 de julho, às 18 horas. Nossas orações por suas famílias e membros de seu ministério, que ficaram órfãos de sua liderança.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Diversidade de Dons

Pastor S&#-15447;rgio Fernandes Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:8 - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

A mais conhecida lista de dons espirituais é essa de 1 Co 12.8-10. Mas ela não é exaustiva. Podemos encontrar em Rm 12.6-8 e em Ef 4.11 outros listas de dons e ministérios. Enquanto 1 Coríntios 12.8-10 trata de manifestações espontâneas que atenderão necessidades específicas que a Igreja poderá enfrentar, as outras listas apresentam dons permanentes que ajudarão a comunidade a expressar o cristianismo bíblico de maneira plena.

O importante nesse assunto é perceber que Deus está capacitando a Igreja a cumprir o seu papel. Para cada necessidade, haverá um discernimento ou uma solução. Os crentes não estão sozinhos nesse propósito. O Espírito Santo está se movendo para que eles cumpram os propósitos soberanos do Senhor. E essa graça está a sua disposição.

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Da Importância Do Chorar

Pr. Olavo FeijóPr. Olavo Feijó

João 11:35 - Jesus chorou.

Jesus sabia que lázaro iria morrer. Jesus sabia do enorme sofrimento que afligiria Marta e Maria, pela perda do irmão amado. Mesmo sabendo antecipadamente de tudo isso, diante das lágrimas aflitas da família e dos amigos, Jesus ficou profundamente comovido. E o evangelista resume todo este drama com apenas um pequeno versículo: “Jesus chorou” (João 11:35).

O que chorar significa, na complicada dinâmica de nossa vida emocional? Chorar é prova de fraqueza, de revolta, ou de descontrole? Não. Expressar emoções e sentimentos através das lágrimas é um comportamento de reequilíbrio interior e de comunicação profunda com o mundo que nos cerca. Olhos marejados de lágrimas enxergam coisas profundamente humanas, que passam despercebidas, quando os olhos estão secos. Diante de um evento maior do que nós e que nos obriga a perceber nossa humildade e nossa fragilidade, o jeito é explodir com lágrimas, para não implodir com raiva. O Senhor inventou o chorar por causa do amor que Ele sente por Seus filhos. Se quiséssemos usar uma palavra não usada, mas tecnicamente perfeita, diríamos que chorar é um processo de homeostase...

Deus leva a sério o nosso chorar – no mínimo, é isto que aprendemos das sinceras lágrimas de Cristo Jesus diante do sofrimento de duas irmãs amigas, desconsoladas pela morte de um irmão querido. O salmista declara esta mesma verdade, através de uma expressão poética: “recolheste as minhas lágrimas no Teu odre – não estão elas escritas no Teu livro?” (Salmo 56:8). Chorar é um poderoso elo de ligação social – não é por acaso que Paulo recomenda “chorar com os que choram” (Romanos 12:15). Cristãos que choram sinceramente e que compartilham a dor dos irmãos, chorando em comunidade, vivem antecipadamente o Reino perfeito da nossa Terra, onde “Deus enxugará dos olhos deles todas as lágrimas” (Apocalipse 21:4). Só de pensar, dá vontade de chorar de alegria!

terça-feira, 22 de julho de 2014

As Traduções Do Espírito Santo

Pr. Olavo Feij&#-15437; Pr. Olavo Feijó

Romanos 8:27 - E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

Oração é, ao mesmo tempo, uma prática muito simples e, também, uma coisa muito profunda, acima de nossa compreensão racional. Paulo tenta nos explicar porque a oração, no nome de Cristo, funciona. “E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a vontade de Deus” (Romanos 8:27).

Quando um bebê “começa a falar” ele não fala nada. Pelo menos, nada que se pareça com a linguagem dos adultos, que é muito sofisticada, para a mente, imatura da criança. Quando, entretanto, vemos a mãe do bebê “falando” com ele, ficamos intrigados: “como é que pode, a mãe entender aqueles sons sem sentido emitidos pelo filho?”. A gente, que não é mãe dele, não entende nada! Assim, ao som de “ah-ah”, a mãe traduz (e certo), dizendo que o filho quer “água”. Logo depois, diante do mesmo “ah-ah”, a mãe entra em cena e traduz: ele está querendo colo. Como se isto não bastasse, diante do terceiro “ah-ah” a gente arrisca – “ele está querendo água, outra vez, ou pedindo colo”. Aí, com um sorriso que somente as mães conhecem, a jovem senhor ilumina delicadamente a nossa ignorância da realidade infantil e traduz corretamente: “não, o que ele está pedindo é o ursinho de pelúcia, para abraçar...” O amor da mãe faz, para seu filho, o papel de “personal trainer”: ela sabe das necessidades reais da criança e dá exatamente aquilo de que ela precisa...

O cristão também tem um cuidador, providenciado pelo seu Pai: é o Espírito. Às vezes, como acontece com qualquer criança, queremos algo fantasiosos que, se conseguido, pode até nos prejudicar. É aí que entra o Espírito do Cristo: Ele conhece, exatamente, aquilo de que temos necessidade. Por isso, Ele registra nossa oração infantil, traduz para a linguagem do Pai e, em função de nossa fé no Filho, Ele responde. Por causa da intercessão do Espírito, nós pedimos o que queremos e, felizmente, o Pai nos concede aquilo de que precisamos.. Esta estratégia nunca falhou e continua funcionando nos dias de hoje!

Reflexões em 1 Coríntios - A manifestação do Espírito

Pastor Sérgio FernandesPastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.

Dentro do funcionamento orgânico do corpo de Cristo, os dons se manifestarão para cumprir um propósito útil. É importante observarmos que os dons se manifestam de acordo com a vontade soberana do Espírito, atendendo as necessidades diversas da Igreja. O crente pode buscar em oração qualquer um dos dons espirituais (1 Co 12.31; 14.1), mas a manifestação deles se dará unicamente pela vontade do Espírito.

Os dons sempre atenderão necessidades da Igreja: se não há doentes, não haverá necessidade de curas. Se não há variedade de línguas, não haverá manifestação de interpretação. Se não há situações que exigem discernimento diferenciado, não haverá necessidade de dom de sabedoria ou conhecimento. A Igreja caminha orientada pela Palavra de Deus e pela liderança do Espírito na comunidade. E quando houver necessidades especiais, conforme diz a Palavra, o Espírito se manifestará.

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sábado, 19 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Dons, Ministérios e Operações

 Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

Segundo Paulo, os dons, os ministérios e as operações tem sua origem na Trindade, que dá a cada um conforme a Sua vontade. Se vem de Deus, e vem por graça, não tenho do que me orgulhar por ter manifestado algum tipo de dom.

Alegria Reverente

Pr. Olavo Feijó

Atos dos Apóstolos 2:46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Lucas, o historiador, deu uma ênfase especial para a qualidade da alegria, que caracterizava os encontros devocionais dos primeiros cristãos. “Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e com humildade” (Atos 2:46).

Reunião cristã que tenha alegria, mas não tenha humildade, gera irreverência. Foi exatamente isto que aconteceu nas reuniões dos cristãos de Corinto. Ao ponto de Paulo intervir, exortando os irmãos para que nas suas reuniões as coisas se façam “com decência e ordem” (I Coríntios 14:40).

Culto não é show. Louvor cristão exige humildade e respeito ao nosso Senhor. Meu pastor, Rubens Lopes, sempre afirmava, antes dos cultos: “Se é que Deus está aqui, conosco, Ele exige reverência. Se a presença Dele não acontece, então estaremos perdendo o nosso tempo...”. A alegria do culto cristão deve ser uma harmoniosa expressão de ação de graças. Afinal de contas, o simples fato de experimentarmos a presença divina, sem sermos aniquilados pelo “fogo destruidor” do Santíssimo Senhor, isto é mais do que um milagre. É a confirmação do poder de um Deus que nos ama, a despeito da mazela que somos nós. A alegria do Senhor é a obra do Espírito, premiando a reverente humildade do nosso culto!


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Os dons e a vida virtuosa

Pastor Sérgio Fernandes

1 Coríntios 12:3 - Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.

Se o objetivo de uma pessoa não é a glória de Deus, não posso acreditar que o Espírito possa estar agindo ou falando através dela. Que o Eterno nos guarde dessa gente!

 

O Cristão E A Oferta Ao Senhor

 Pr. Olavo Feijó

41:11 - ¶ Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.

Na última resposta do Senhor ao patriarca Jó, encontramos uma afirmação que declara, categoricamente, que Ele não precisa do nosso “apoio”: “Quem primeiro me deu, para que Eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo o que está debaixo de todos os céus é Meu” (Jó 41:11 – Versão ARC).

Séculos e século depois, ainda neste contexto, o apóstolo Paulo doutrina os cristãos de Corinto sobre a maneira libertária como os discípulos de Cristo devem cooperar financeiramente para que a justiça amorável de Deus atinja os necessitados: “Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração – não com tristeza, nem por obrigação – pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).

Afinal de contas, se tudo pertence ao Senhor e Ele é o dono de toda a prata e de todo o ouro, qual é a lógica de ofertar dinheiro para ajudar os necessitados? Isto não deveria ser a tarefa do Dono de todas as coisas?

Este tipo de questionamento em nada difere da pergunta razoável dos cristãos que creem sinceramente que Deus, pela Sua onisciência, já conhece o nome de todos aqueles que serão salvos: se isto é verdade, concluem, então, por qual razão devemos “ir por todo o mundo, para pregar o Evangelho a toda criatura”? “Os anjos não poderiam fazer isto com maior eficiência do que nós, cristãos imperfeitos?”. Muito provavelmente poderiam. Só que o Senhor não aprovou esta estratégia. O plano do Cristo estabelece que nós preguemos o Evangelho e que o Espírito Santo faça o mais difícil, que é mudar o coração humano. De igual modo, o tamanho de nossa oferta financeira é um dado irrelevante. Se doarmos sem alegria de coração, sem a dádiva de nós próprios, o Espírito de Cristo agradece muito, mas sugere que fiquemos com nosso rico dinheirinho. Ele tem feito maravilhas com as duas moedinha da viúva pobre!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Reflexões em 1 Coríntios - Os dons vem do Espírito

1 Coríntios 12:2 - Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.

É provável que alguns dos crentes coríntios tenham tido experiências místicas antes de conhecerem o evangelho. Sabemos que em algumas religiões acontecem manifestações de êxtase, desmaios, visões e coisas do tipo. Contudo, a fé cristã tem uma visão diferente com respeito a manifestações espirituais. Os dons do Espírito para a Igreja não tornam os cristãos super-heróis ou outra coisa parecida. Eles existem para edificação, tem sua origem apenas no Espírito Santo e devem acompanhar uma vida santa, consagrada e virtuosa. Em outras crenças, no geral, os dons servem para auto promoção. Para a Igreja, os dons são capacitações espirituais ao serviço que prestamos ao reino de Deus, apoiando a causa de Deus e edificando a fé de nossos irmãos.

Muito embora reconheça que muitas pessoas má intencionadas tem usado supostos dons espirituais para benefício próprio, manipulação de massas e engano religioso, tenho visto desde a minha conversão manifestações genuínas do Espírito Santo na vida comunitária da Igreja, que tem fortalecido o corpo de Cristo e contribuído para o avanço do reino. Quando a Igreja funciona de modo orgânico, com cada membro desempenhando um papel específico nos propósitos de Deus, ela consegue mais eficiência na proclamação do evangelho e no discipulado dos fiéis.

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Pastor Sérgio Fernandes
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