A Brigada Militar já foi acionada, pelo menos, três ou quatro vezes
para atender chamados de moradores do Bairro Vivenda. O motivo é sempre o
mesmo. Na residência humilde, localizada num terreno ao lado do engenho
da Bunge, estão concentradas pessoas que encontraram no mundo da droga
ou da bebida um caminho fácil, mas que acabaram vencidas pelo vício.
Elas participaram de um projeto de reabilitação desenvolvido pela
Fundação AGRIC (Amigos do Grupo de Resgate Identidade Cristã).
Até ai, tudo bem. O problema está nas brigas e reuniões que acontecem
durante o dia sem o acompanhamento de monitores aponta denúncia feita
pela comunidade. Em duas oportunidades, confrontos internos deixaram
pessoas feridas. “A minha filha entrou correndo em casa e disse: mãe!
Tem um homem ensanguentado aqui na rua. Me apavorei. Quando fui ver o
que era, fiquei sabendo que se tratava de um rapaz da chácara que havia
sido agredido”, conta a dona de casa que, por causa do medo, pediu para
não ser identificada.
Os moradores do Bairro Vivenda iniciarão nesta quinta-feira (17/01) o
recolhimento de assinaturas para encaminhamento ao Ministério Público
Estadual, Polícia Civil, Brigada Militar, Prefeitura Municipal e Câmara
Municipal de Vereadores. O objetivo é pedir o fechamento da Chácara já
que, na visão da comunidade, o local não é o mais adequado para o
desenvolvimento do projeto. A preocupação aumentou após a detenção de um
jovem que fez parte do trabalho desenvolvido pela Igreja Cristo Vive,
no Bairro Independência, mas que nunca chegou a morar na chácara. No
entanto, como a idealizadora do projeto é a pastora Marilene Cunha
Godói, também responsável por um trabalho social que abrange 32 famílias
dos Bairros Élbio Vargas, Beira Rio e Pró-Morar, e Rudinei da Rosa
Soares (19) fazia parte deste grupo, o trabalho de reabilitação acabou
ganhando foco negativo.
O criminoso Rudinei foi preso duas vezes num período de dois meses e,
nas duas oportunidades, acusado de assalto e violência. No último caso,
ocorrido no mês de dezembro, Rudi ou Bambacha, como é conhecido, ainda
tentou matar uma das vítimas. Não conseguiu porque o revólver acabou
falhando duas vezes. Mesmo assim, ele ainda baleou uma segunda pessoa.
Rudi acabou fugindo do presídio estadual no começo do mês de janeiro.
Tem pessoas do bairro que alegam ter visto o marginal próximo à chácara.
Mas relatos semelhantes aconteceram por toda a cidade, colocando a
Brigada Militar em alerta noite e dia no caso. Ontem, o bandido foi
cercado no Bairro Mariana, mas acabou escapando pela tubulação de esgoto
(veja matéria neste blog).
A pastora Marilene Cunha Godói defende a instituição. Em entrevista
ao Blog N1noticia, ela garantiu que o trabalho é realizado apenas com
dependentes químicos, não havendo a presença de ex-detentos. Hoje, o
projeto é desenvolvido para apenas cinco pessoas: Três homens (velhos) e
duas crianças com necessidades especiais. A pastora confirmou a briga
envolvendo internos. “Mas o caso foi resolvido. A vítima foi encaminhada
para atendimento hospitalar e os outros envolvidos foram expulsos do
projeto”, garantiu. Ela nega que outros casos semelhantes tenham
acontecido. “O que pode ter ocorrido e isso não é impossível, por causa
do local ao redor (com muito mato), é a presença de outras pessoas que
nada tem a ver com o projeto fazendo arruaça. Mas não é dentro da
chácara, com certeza”, afirmou.
MONITORES > A
pastora vai mais além. Segundo ela, quatro voluntários moram no local e
são responsáveis pelo monitoramento dos internos. “Não é verdade a
afirmação de que não existem monitores. Temos quatro pessoas, duas delas
trabalham durante o dia em empresas da cidade e a noite se
responsabilizam por cuidar da casa”, finalizou.
Em novembro do ano passado, o projeto da Fundação AGRIC foi pauta de
reportagem com destaque para o trabalho de reabilitação que colocou, por
exemplo, o ex-detento e traficante Rodrigo, mais conhecido pelo apelido
de Jacaré, no convívio com a sociedade. Na época, a reportagem assinada
pela jornalista Luciana Dall’Onder, afirmou que Rodrigo era ex-interno
da chácara e que, em setembro do ano passado, auxiliava no
desenvolvimento das atividades como voluntário. A Chácara conta com a
doação semanal de alimentos de um supermercado da cidade. Os integrantes
do projeto cuidam de uma horta que também serve de apoio alimentar.
Na sua página, no Facebook, a pastora publicou: A
AGRIC NUNCA ACOBERTOU E NEM IRA ACOBERTAR FUGITIVO DA POLICIA ; NOSSA
META E RESGATAR ALMAS E VIDAS AJUDANDO O SER HUMANO A SER CIDADAO DE BEM
,FAZENDO O BEM SEM OLHAR O PASSADO MAS VISANDO UM FUTURO MELHOR. TODOS
MERECEM UM SEGUNDA CHANCE ,NAO SOMOS CULPADOS POR AQUELES QUE DECIDIREM
ESCOLHER OUTROS CAMINHOS ,,TEMOS A CERTEZA QUE FIZEMOSO MELHOR P ELES E
PENA QUE MUITOS VAO ESCOLHER CAMINHOS ERRADOS ,MAS A NOSSA PARTE FIZEMOS .
Informação: A Notícia Online
Comentário: O Louvorzão Estudantil 2013, tem a finalidade de apoiar este trabalho, destinando os recursos da copa para aquisição de recursos para reparos da chacará e melhoria de condições de trabalho.
Agora, qualquer trabalho que visa a recuperaçãode dependentes químicos depende do apoio da comunidade, e não críticas, e pedidos de fechamento, se essas situações acontecem é que ninguém está disposto a ajudar, tem pena destes pessoas doentes, querem a recuperação das mesmas, mas não querem levantar um centavo para ajudar, e nem destinar um minuto para ajudar neste trabalho, vamos deixar este pensamento de lado, e praticar o principal mandamento de CRISTO.
Roberto Lara - A Novidade Online e Louvorzão Estudantil
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